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sexta-feira, 25 de junho de 2010

Minha Jade




Verdes Olhos, peluda e cedosa cobertura branca, teu carinho me alegra, passa para lá e para cá arrastanto-te, feupuda, em minhas pernas. Deita no colo da mãe. Te faço carinho, ronrona pra mim. Minha Jade, dos felinos és, com toda a certeza, a única a qual amei. E agora, com a mais infeliz maldade, te tiram de mim. Deita em teu leito, minha pequena. És mais uma. Mais uma vítima deles. Não pude te proteger. E quanto a estes de corações ocos e gelados, o inferno os aguarda. Um dia este veneno há de parar em seus pratos e eu quero estar em sua frente dando risada quando, lentamente, o veneno entranha em seu corpo o fazendo recogitar, sofrer, chorar assim como me fazes agora. Vais agora, ser humano tão frio, sentir a dor de um desses pobres animaisinhos morrendo pela injestao de teu veneno. Quem tu pensas que és pra arrancar desta forma a vida de um ser que não faz nada a ninguém? À ti, meu amigo, desejo tudo do pior, desejo-te a morte. Escondes tua cara, ne?! Se não fosses tão covarde, se eu tivesse um fio de desconfiança de quem tu és, tirava tua vida com minhas próprias mãos, assim como tens feito com meus companheirinhos, só assim os teria protegidos.
Teu pequenino corpinho já está em baixo da terra. De tua alma eu nem sei, mas hoje a noite o teu leitinho vai estar ali, assim como se repete todo dia. Vai em paz, minha Jade. A mãe te ama!

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