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sexta-feira, 25 de junho de 2010

Recordo logo amo-te

Deitada na cama, hora ruim, em termos. Pensamentos e lembranças bombardeiam minha mente. Não se faz necessário citar o que toma por completo meu pensar. Você se lembra? Volto agora ao terceiro dia, onde ocorreu o primeiro beijo. À partir de então, nossas vidas viraram uma só. Inexplicável o que sentia. Junto á lembrança, triste e feliz, lágrimas se fazem presente. O rádio ligado, maldita hora, tua, nossa música invade meu espaço. Estes tiram daqui todo o ódio. Reascende mais forte que nunca o fogo do meu gritante amar. E por falar em fogo, novas recordações dão o ar da graça. Mas íntimas possíveis são as os momentos da cena que se reconstrói. Quero-te. Fraquejo novamente e te desejo em silêncio. Agora estamos só eu e você sentadas em frente ao mar. Me abraça, tenho frio. Entre declarações, carinhos, castanhas de caju, promessas e brincadeiras bobas, estampa-se em meu rosto o tolo sorriso, bem estar indescritível, sensação de eternidade, pedidos: promete pra mim que nunca te vais. Do que adianta tudo isso? Desejo em vão. Não posso, já dissemo-nos adeus. O último beijo nao pude dar. O último toque não pude sentir. Somente aquelas cruéis conversas as quais impuseram o triste fim. Admito, arrependo-me. Nunca me fiz tanto mal! E a pergunta paira: o que faço?Incógnita. Sinto-me fraca, presa. Nada posso fazer. Pedir-te ajuda? Inútil. Ririas, posso ver e até mesmo sentir. Nada como o tempo...

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